Uma rede de monitoramento automático das águas será implantado no Rio Grande do Norte para envio de informações em tempo real a respeito da qualidade e quantidade de água nos nossos reservatórios, além de dados pluviométricos e da vazão dos rios. O vice-governador e secretário estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Iberê Ferreira de Souza, explicou que os técnicos receberão as informações por celular e também via satélite.
implantação da rede de monitoramento foi anunciada ontem (18) pelo vice-governador, durante a IV Reunião de Análise e Previsão Climática para o Semi-Árido Nordestino. O sistema será composto por mais de 50 estações hidrológicas em todo o Estado e receberá um investimento do Governo da ordem de R$ 6 milhões.Até março deste ano, 11 estações estarão em funcionamento nas bacias Apodi-Mossoró e Piranhas-Açu, que receberão as águas do rio São Francisco. Nesta primeira etapa, a ação faz parte de uma parceria entre o Governo do Estado e a Agência Nacional de Águas, dentro do programa de apoio à implementação do Projeto de Integração do Rio São Francisco às bacias do Nordeste Sententrional.
Na segunda etapa do monitoramento, mais 40 estações hidrológicas serão implantadas pelo Governo do Estado até 2010, através do Programa Semiárido. A ampliação receberá um investimento da ordem de 3,3 milhões de dólares, equivalente a mais de 6 milhões de reais e visa melhorar a rede de monitoramento hidrometeorológico do Rio Grande do Norte.
Monitoramento - O Governo do Estado já realiza o monitoramento sistemático dos mananciais no interior e das condições de balneabilidade das praias em todo o Rio Grande do Norte, através do Programa Água Azul. As amostras são coletadas em 250 pontos e são verificados aspectos físicos, químicos e bacteriológicos e feito ainda o controle das cianobactérias - elementos responsáveis pela liberação de toxinas que prejudicam as águas - em 16 açudes.
A coleta, o monitoramento e a análise das águas do Estado são realizados em parceria entre a Secretaria estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, o IGARN, o Instituto de Defesa do Meio Ambiente do RN (IDEMA) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).